Precisamos desassociar o amor do
coração, afinal o órgão responsável pelo amor é o cérebro. Apesar das
descobertas da neurociência acerca do que se passa em nosso cérebro quando
estamos apaixonados, ainda encontramos pessoas que acham que o amor é fruto da
escolha do coração e essa escolha não deve ser contrariada.
No livro Namoro Blindado dos autores Renato e Cristiane Cardoso, há algumas ideias esclarecedoras sobre como construímos culturalmente nossos relacionamentos e quando passamos a valorizar as emoções em detrimento da razão. Vejamos dois parágrafos da página 35.
No livro Namoro Blindado dos autores Renato e Cristiane Cardoso, há algumas ideias esclarecedoras sobre como construímos culturalmente nossos relacionamentos e quando passamos a valorizar as emoções em detrimento da razão. Vejamos dois parágrafos da página 35.
“A ideia da alma gêmea é a
ridícula crença de que existe apenas uma pessoa nessa vida que pode nos
completar, como a tampa da panela, a metade da laranja ou a cara-metade. É
claro, nem precisa ter um cérebro de Einstein, pode ter um de chimpanzé mesmo,
para perceber que esse negócio de alma gêmea é matematicamente impossível.
Para começar, o número de homens solteiros nunca é igual ao de mulheres
solteiras em nenhum país do mundo. Quer dizer, se fosse dança das cadeiras,
muita gente ficaria de pé chupando o dedo, porque não há cadeira para todo
mundo. Segundo, logicamente bastaria uma pessoa casar com outra que não fosse
sua alma gêmea (e sim a de outra pessoa) para desestabilizar todo o ecossistema
de almas gêmeas...
Mas é claro, o coração não quer
ouvir isso. Ele prefere crer que se há muitas brigas no casamento, se a química
não rola mais, se o sentimento não é mais o mesmo do início, então é porque
aquela pessoa não é sua alma gêmea. É claro que não. Se fosse, eles nunca
brigariam. Seriam um casal tão perfeito que nem pum soltariam.”
Brincadeiras à parte, quando o
assunto é tomar decisão, não podemos também deixar de considerar o que sentimos
à luz da razão. Afinal, o que nos tira debaixo da coberta quentinha numa manhã
fria quando temos que levantar para trabalhar? Logicamente é o nosso cérebro,
nossa razão nos avisando que temos um compromisso com o trabalho e não podemos
embromar na cama.
Os autores orientam quatro mudanças necessárias para desvincularmos o amor dos sentimentos e nos blindarmos quando o assunto é relacionamento. Escolhi uns fragmentos, vejamos:
1. Deixar de associar amor ao coração. "quando você pensar em amor, pense em inteligência, não em sentimento. Entenda que sentimentos estão incluídos no amor, mas são apenas uma pequena parcela dele. Pensou em amor, pensou em inteligência.
2. Tirar as emoções do comando. "ninguém manda no coração é mentira". "Emoções não mandam em mim. Eu mando nelas".
3. Parar de seguir a multidão que segue o coração. "Questione os mitos e crenças populares sobre relacionamento".
4. Não seja ingênuo, e sim hábil no amor. "O amor não simplesmente acontece. Ele é fruto de trabalho, aprendizado, observação e atitude".
Cristiane é mais enfática quanto a essa temática. Ela deixou de assistir filmes e de ler livros românticos, pois temos a tendência de comparar os personagens com os nossos parceiros. Diferente dela, eu ainda aprecio um bom filme e livro romântico, desde que eles não mexam com a minha cabeça e me tirem a razão rs.
Enfim, prometo mais adiante escrever novos fragmentos do livro por aqui para compartilhar algumas ideias interessantes sobre a neurociência das emoções.
Os autores orientam quatro mudanças necessárias para desvincularmos o amor dos sentimentos e nos blindarmos quando o assunto é relacionamento. Escolhi uns fragmentos, vejamos:
1. Deixar de associar amor ao coração. "quando você pensar em amor, pense em inteligência, não em sentimento. Entenda que sentimentos estão incluídos no amor, mas são apenas uma pequena parcela dele. Pensou em amor, pensou em inteligência.
2. Tirar as emoções do comando. "ninguém manda no coração é mentira". "Emoções não mandam em mim. Eu mando nelas".
3. Parar de seguir a multidão que segue o coração. "Questione os mitos e crenças populares sobre relacionamento".
4. Não seja ingênuo, e sim hábil no amor. "O amor não simplesmente acontece. Ele é fruto de trabalho, aprendizado, observação e atitude".
Cristiane é mais enfática quanto a essa temática. Ela deixou de assistir filmes e de ler livros românticos, pois temos a tendência de comparar os personagens com os nossos parceiros. Diferente dela, eu ainda aprecio um bom filme e livro romântico, desde que eles não mexam com a minha cabeça e me tirem a razão rs.
Enfim, prometo mais adiante escrever novos fragmentos do livro por aqui para compartilhar algumas ideias interessantes sobre a neurociência das emoções.
Kassandra
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