Pular para o conteúdo principal

Quando tudo termina

Olá queridos e queridas,

Esse texto é simples e objetivo. Espero que lhe ajude a colocar em prática algumas ações importantes para não se vitimar ou viver na sofrência quando o relacionamento terminou.

Uma das coisas que aprendi e relutei a entender é: "ninguém nunca terminou um relacionamento porque tudo estava certo com a outra pessoa". Pode não parecer lógico, como para mim não pareceu, mas existe pelo menos alguma razão para tudo terminar.

Mais uma vez o livro Namoro Blindado fez bingo. Os experientes autores alegam que nem sempre quem termina o relacionamento é o mais bonzinho. Sem querer acusar quem é quem na história, penso que o mais lógico é aceitar que erramos na escolha. Muitas vezes os sinais estão na nossa cara e não queremos assumir, então protelamos a decisão de terminar. Por exemplo, é comum incompatibilidades no início de um relacionamento, mas é imprescindível que avalie o quanto elas podem prejudicar o namoro. Muitas vezes essas incompatibilidades são tão acentuadas que se tornam uma tortura, daí é melhor conversar e terminar civilizadamente. A regra é básica: converse e nunca procrastine.

A pergunta que não quer calar é: por que a gente se envolve com gente incompatível? Oras, a razão é simples meu caro Watson rs, nós nos concentramos apenas num traço da personalidade, caráter ou situação do amado/a. Ignoramos outros fatores que não combinam conosco. Se preferir, consulte o texto Avaliando o caráter (http://profakassandra.blogspot.com.br/2016/07/avaliando-o-carater_63.html) para identificar compatibilidades.

É bem verdade que podemos mudar para melhor e até afinar compatibilidades, mas isso não deve ser impositivo e há situações que não temos o controle. Por exemplo, de repente o seu amado tem um cachorrinho que você não gosta que fique o tempo todo junto, ou tem filhos pequenos que você não tem mais saúde para ajudar a criar. E aí?

Para a mudança ser genuína, ela deve partir da própria pessoa. Você não deve tentar controlá-la ou manipulá-la, muito menos fazer chantagem emocional. Portanto aqui vai uma dica: nunca aponte os desvios de caráter do seu amado/a, experimente conversar sobre o que te faz ou não feliz. Talvez assim ele/ela poderá sentir a necessidade de alguma mudança, entende?

Quando você toma um pé na bunda, (me perdoem a palavra), acho oportuno fazer uma revisão de como foi o relacionamento, avaliando os pontos fortes e fracos como casal e identificando quando houve ou não inteligência nas atitudes. Isso vai ajudar muito num próximo relacionamento. Afinal, repetir erros é burrice!

Outra coisa fundamental é não entrar em pânico ou se fazer de vítima. Lembre-se de que a síndrome de Gabriela é prejudicial. Uma boa orientação aqui é que você compreenda que "quando alguém chega ao ponto de terminar o namoro, as chances desse relacionamento dar certo, mesmo que haja uma volta, são mínimas. Isso porque já entrou a dúvida - sem contar as outras razões que levaram a outra pessoa a concluir que não dá mais". Percebeu?

Mesmo entre duas pessoas maravilhosas o término pode existir pelo simples fato delas não serem adequadas uma para a outra. Domine seu coração e não entre em sofrência. Da mesma maneira que você nutriu o sentimento pelo namorado/a, pode desnutri-lo. Observe algumas dicas.

1. Se você ainda gosta muito da outra pessoa evite "vamos ser apenas bons amigos". Pelo menos enquanto você sentir algo por ela. Pode até ser que depois de algum tempo você restabeleça a amizade, mas antes precisa se sentir autoconfiante.
2. Evite tudo o que faz lembra da pessoa. (Agora vai doer - digo isso porque fiz isso). Delete fotos, esconda a sete chaves qualquer presente que tenha ganhado como livros, bichinhos de pelúcia ou outra coisa. Se quer ser mais radical do que eu, devolva os presentes, jogue fora ou doe-os. 
3. Apague emails, mensagens e evite navegar pela rede social dele/dela. O melhor mesmo é desfazer a amizade em todas as redes sociais. Lembre-se de que tudo o que vê é alimento para a lembrança do que teve. Então, não veja e nem fique sabendo por terceiros.
4. Para não entrar numa deprê, mude a sintonia das músicas que lembram seu amado/amada. Portanto, nada de músicas que remetam ao relacionamento terminado. Evite músicas que possam te deixar triste. 
5. Não mande mensagens pelo Whatsapp, Facebook ou outro ambiente virtual. Se receber alguma, não responda imediatamente ou simplesmente não responda .
6. Se a pessoa faz parte do seu círculo de amizade e é impossível evitá-la, mude o seu pensamento. Pense sempre nas razões que levaram ao fim do relacionamento, assim você não ficará viajando com ela em sua cabeça.

Por fim, o amor burro quer que você sofra e se faça de vítima. Pratique o amor inteligente e se permita a conhecer alguém novamente. Fique atento/a aos sinais que lhe tragam compatibilidade no amor, mas nunca ignore o que não deve ser ignorado.

Abraços


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Terra 2100

Caríssimos, Ontem a noite, sozinha em meu apto, resolvi assistir ao documentário "Terra 2100". Como educadora e cidadã deste planeta eu me sensibilizo muito pelas questões ambientais e sociais – que não estão disassociadas, inclusive em 1999 participei de um curso sobre educação ambiental global no Senac-SP ministrado por uma bióloga ambientalista. Aprendi a relação de diversos fenômenos sociais e ambientais do nosso planetinha querido e legitimei algumas ações que já vinha realizando desde jovem. Aprendi sobre pequenas ações educacionais que trabalhadas de forma interdisciplinar promovem o desenvolvimento de pessoas mais responsáveis socialmente, o que significa cuidar das gerações futuras. Bom, como abri o tema deste post com o título Terra 2100 e depois me entusiasmei ao contar sobre esse curso, nada mais justo do que motivá-los a conhecer esse documentário realizado pela rede americana ABC. Ele serve não só para educadores como eu, preocupados com a humanidade, mas tam...

Você sabe o que é Educomunicação?

Oi Gente, Resolvi fazer um post sobre o assunto porque me sinto sensibilizada com o fato de que há diversos ambientes na web que muitas vezes se apropriam do conceito de forma equivocada. Além disso, não atribuem a autoria do conceito aos pesquisadores do NCE Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP, mais precisamente ao professor Ismar de Oliveira Soares. O NCE tem seu foco voltado à comunidade. É o que eu chamo - e alguns também - de universidade voltada para a sociedade. O prof. Soares e sua equipe realizam, há mais de 10 anos, pesquisas e ações educomunicativas junto à sociedade civil, mais precisamente entre professores e jovens, com o objetivo de desenvolver espaços educomunicativos que permitam a emancipação da competência comunicacional de crianças, jovens e adultos (em especial, professores da educação básica). Entre os diversos projetos que o NCE está envolvido, tomo a liberdade de aqui expressar o meu sentimento pelo Mídias na Educação, projeto que forma milhares de ...