Ótimo título para um livro que não tem a pretensão de te dar receitas mágicas. Ao contrário, te coloca de frente a questionamentos dos mais conhecidos pensadores do mundo ocidental. Da Grécia antiga à contemporaneidade, a vida que vale a pena ser vida, segundo Clóvis de Barros Filho - professor de filosofia na ECA/USP - é um exercício que extrapola qualquer fórmula, afinal, a complexidade da vida consciente nos deixa à deriva num mar agitado que é a relação com o mundo perceptivo.
A vida que vale a pena ser vivida não é só o título de um livro, mas o início da amizade com um homem que me provoca dia a dia o repensar sobre os modelos de lidar com as pessoas, as coisas e principalmente, com o dinheiro. São pensamentos compartilhados horas e horas ao celular que foram substituídos por afetos num lindo lugar do litoral sul de São Paulo. Aliás, só depois de presencialmente juntos foi que entendemos como os afetos causam em nós movimentos que em outras pessoas eram apenas estáticos.
Puxa a vida! Posso dizer que a vida que vale a pena ser vivida é uma fase de sonhos, de conhecimento de múltiplos afetos e de consideração, afinal, é quase que ganhar na loteria conhecer alguém tão parecido conosco, que complete nossos pensamentos e realcem em nós o que temos de melhor.
Seja pelo link do Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=WZIRqNsgC6c ou pelo livro, o estreitamento que ganhamos nos proporcionou não só o despertar de um novo jeito de entender o mundo, mas conceber o amor como algo possível em nossas vidas. Afinal, a vida vale a pena ser vivida quando os encontros de nossos mundos nos causem bem estar.
Abraços
Kassandra
Abraços
Kassandra
Hoje, meses depois, vou dizer o que sentia por você. Você foi o que eu imaginava ser um grande amor, Você despertou em mim um tremor novo, a primeira emoção do que se chama amor. Em uma tarde ensolarada, num banco de concreto na praia, exatamente no dito cujo, chamado canal 6 (seis) em Santos Litoral Paulista, eu senti uma alegria inesquecível, como se tudo ali estivesse num lugar perfeito, a brisa leve da tarde, o sol se pondo ardendo fortemente, dando uma sensação indescritível, senti uma felicidade insuportável, como se sentisse o calmo funcionamento do mundo, percebi que ali, no teu sorriso, ou olhos, ou boca, estava a explicação do sol filtrado em listras entre as folhas de árvores e barracas. Senti-me em seguida, voar por cima do jardim da praia, arrebatado pelo seus cabelos negros, e assim, decorreu as outras coisas. Hoje, em pleno conhecimento da dinãmica dos afetos que Espinoza formidavelmente nos expõe, confesso não ser mais o mesmo, embriagado no saber tanto do autor, tanto querido professor, estou aprendendo como a vida deve ser vivida.
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