Deus fala comigo por meio da sua palavra. Aliás, isso não é
uma exclusividade minha. Muitos de nós
somos tocados pelo Espírito Santo ao lermos, ouvirmos ou mesmo assistirmos a um
filme onde a palavra de Deus está presente.
Não creio em coincidências, por isso sei que o Senhor falou
comigo mais uma vez. Sobre isso quero compartilhar uma reflexão sobre a passagem bíblica do
evangelho de Mateus 7, 15-20 que esteve comigo em três situações diferentes numa única semana.
“Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos
de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis.
Acaso se colhem uvas de espinheiros, ou figos de urtigas? Assim, toda árvore
boa produz frutos bons, e toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não
pode dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá
bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os
conhecereis”.
Assisti essa passagem em um filme domingo, dia 24 à noite
junto com minha mãe na sala de casa. Num dado momento, João Batista fala ao
povo enquanto batizava; e ali estava Jesus às margens do Rio Jordão. Ele dizia exatamente
a passagem acima.
Terça-feira, dia 26, antes de deitar, peguei minha
Bíblia dia a dia. É uma Bíblia diferente que costumo conjugar com a leitura da
minha Bíblia convencional e do livro Pão Diário. Nela há uma mensagem para cada
dia do ano e comentários sobre os versículos escolhidos. Como durmo tarde, tenho
o costume de ler de madrugada. Era já dia 27, quarta. A mensagem de Mt 7, 15-20 mais
uma vez apareceu.
Achei curioso e fiz algumas observações no campo esquerdo
dessa Bíblia; aliás, ela é feita propositalmente com pautas para escrevermos em
suas laterais. Deixe escrito: Quais frutos são esses? Eu ainda não havia lido o
comentário, mas já me antecipava em pensar que os frutos deveriam ser algo
relacionado às minhas ações e reações diante do mundo.
Mas, e quanto aos falsos profetas? Bom, a metáfora do lobo
em pele de ovelha é mais do que perfeita para nos aguçar os sentidos quanto ao julgamento
que fazemos das pessoas e adverte: as aparências enganam. Já que a árvore boa
só pode dar bons frutos, pessoas verdadeiras tem necessidade de gerar coisas
boas aos outros e consequentemente servem a Deus em seu propósito. A lógica
também é a mesma para as pessoas falsas. Contudo, mascaram-se. Possuem
aparência de verdadeira para ganhar a nossa confiança, mas sua intenção é
promover a dor, a maldade, a falsidade, a inveja. São usadas e conspiram contra Deus, contra nós.
Sendo assim, eu teria duas grandes lições aprendidas: 1.
Cuidar para que a árvore que sou, produza bons frutos, isto é, que a minha vida
seja para Deus e usada para os seus propósitos. Se minhas qualidades são
necessárias para a obra do Senhor, então que Ele me use para ajudar aos meus
semelhantes; 2. Julgar pela aparência é uma forma impotente de lidar com a
realidade. Precisamos então, reconhecer os falsos profetas. E como se conhece
um falso profeta ou uma árvore má? A resposta veio dia 27, durante a missa das
19h que estive presente na paróquia São José aqui no Ipiranga, SP.
Retomando Mateus, “Pelos seus frutos os conhecereis”. É o comportamento do caráter humano que
demonstra os frutos que plantamos ao longo de nossas vidas. E como diz o comentarista da minha Bíblia dia
a dia, os verdadeiros profetas dão frutos de “serviço, acolhimento, respeito, compaixão e
promoção da vida, tecendo laços do amor e da paz entre os povos”. Sejamos “profetas”
verdadeiros, anunciemos os bons frutos que estão por vir de uma vida dedica a
Deus.
Abraços
Kassandra
Comentários
Postar um comentário