Pular para o conteúdo principal

Conta Bancária Emocional

Qual o seu saldo bancário emocional?

Por vezes você se depara com a preocupação de quanto dinheiro tem em sua conta corrente, mas e a sua conta bancária emocional? Assim como o dinheiro é alimento da sua conta corrente, as emoções são alimento para sua conta bancária emocional. Seu saldo se torna positivo à medida que doa amor.

Pensando nisso, me veio a mente comentar com vocês duas páginas do livro Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen R. Covey. As páginas 223 e 225 mexeram comigo e me impulsionaram a escrever esse pequeno texto. Acredito que também vai mexer com você!

Diferente do dinheiro, ou dos bens tangíveis que fazem parte do seu patrimônio, os depósitos na conta bancária emocional são de outra natureza. “Cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumi com você”, são formas de depósito em sua conta emocional.

Quando cometemos erros, muitas vezes são compensados pela reserva emocional que existe nesta conta. Explicando melhor, a medida que doo emoções positivas às pessoas, maior o meu saldo emocional e maior a tolerância delas em relação a alguma coisa que as tenha magoado. O autor diz que, “quando a conta da confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz”. Isso é natural, porque o ato de doar é também um ato de interação. Uma interação que promove a intimidade e a aproximação entre duas ou mais pessoas. Mas, se eu estiver em débito emocional, ou seja, demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade, que flexibilidade me resta? No meu ponto de vista, nenhuma.

Desta forma estaremos “andando em terreno minado”. Daí a gente entra na paranoia de medir tudo que fala, vive tenso, faz média e evita ser pego de surpresa. Tudo porque somos egoístas e egocêntricos.

Amar exige também humildade. Doar amor, respeito, gentiliza, cortesia e ser honesto, exige sair do centro das atenções e assumir uma posição nobre que a de servir. Servir o outro de amor, alegria, cortesia, carinho, dedicação, respeito, entre outras coisas que possam passar pela sua cabeça, como um simples cafezinho e um pedaço de bolo de chocolate; algo que faça o saldo da sua conta bancária emocional estar sempre positivo. Colocar o outro como foco das nossas atenções exige respeito humano e caráter. Exige vontade e autoconhecimento.

Sobre autoconhecimento quero ainda comentar que algumas pessoas pensam que para gostar dos outros é preciso primeiro gostar de si. Acho esse conceito parcialmente correto, pois, para gostarmos de nós mesmos é preciso conhecer quem somos, quais são os nossos paradigmas, princípios e virtudes e por aí vai. Fica muito difícil gostar de si mesmo quando não se conhece a fundo que se é. “Se você não conhece a si mesmo, não controla a si mesmo, não tem poder sobre si mesmo, fica muito difícil gostar de si mesmo, a não ser de uma forma muito superficial, forçada e breve”. Daí, muita gente gosta dos outros nessa medida, entende?

Aconselho: examine a sua conta bancária emocional diariamente, observe quais as emoções que estão sendo depositadas. O quanto de amor você doou hoje? E ontem? E amanhã, quanto gostaria de depositar? Lembre-se de que não só na nossa vida pessoal essa lógica se aplica. O ambiente de trabalho também é um espaço de trocas emocionais. Em alguns casos, governos e nações.

Termino esse texto, com a dica do autor sobre os 6 depósitos importantes para aumentar a sua conta bancária emocional. Poderei comentar posteriormente cada um deles na esperança de ajuda-lo a fortalecer o seu saldo.

1.Compreender o indivíduo
2. Prestar atenção às pequenas coisas.
3. Honrar os compromissos.
4. Esclarecer as expectativas.
5. Demonstrar integridade pessoal
6. As leis do amor e as leis da vida

Um super abraço e obrigada pela atenção ao ler esse texto.

Comentários

  1. Parabéns , vc postou o que muitas pessoas precisam ler e vivenciar. Conta bancaria no Zero leva a amargura e o amargurado é como a erva daninha que se espalha e danifica todo o jardim, seu e do vizinho.

    ResponderExcluir
  2. Ka, muito belo o texto. Eu concordo contigo e à medida que vamos sendo mais felizes, nossa conta bancária aumenta em dobro! Mas como o dobro? Pq com certeza estamos fazendo o bem aos outros e a nós mesmos, quer coisa melhor do que isso?

    Um beijo,

    Gean

    ResponderExcluir
  3. Ronaldo Pedro Osorio17 de junho de 2011 às 11:35

    Adorei este post. Devemos valorizar muito este lado. Estou indicando para uma prima. Ela precisa muito ler isso.
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  4. Parabéns. Muito legal, que coloquemos em prática pra termos um saldo bancário emocional positivo, sempre. Quando temos pensamentos bons, atitudes boas, pode vir o que for que estamos preparados.
    Beijos.
    PauMá

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Quando tudo termina

Olá queridos e queridas, Esse texto é simples e objetivo. Espero que lhe ajude a colocar em prática algumas ações importantes para não se vitimar ou viver na sofrência quando o relacionamento terminou. Uma das coisas que aprendi e relutei a entender é: "ninguém nunca terminou um relacionamento porque tudo estava certo com a outra pessoa". Pode não parecer lógico, como para mim não pareceu, mas existe pelo menos alguma razão para tudo terminar. Mais uma vez o livro Namoro Blindado fez bingo. Os experientes autores alegam que nem sempre quem termina o relacionamento é o mais bonzinho. Sem querer acusar quem é quem na história, penso que o mais lógico é aceitar que erramos na escolha. Muitas vezes os sinais estão na nossa cara e não queremos assumir, então protelamos a decisão de terminar. Por exemplo, é comum incompatibilidades no início de um relacionamento, mas é imprescindível que avalie o quanto elas podem prejudicar o namoro. Muitas vezes essas incompatibi...

Terra 2100

Caríssimos, Ontem a noite, sozinha em meu apto, resolvi assistir ao documentário "Terra 2100". Como educadora e cidadã deste planeta eu me sensibilizo muito pelas questões ambientais e sociais – que não estão disassociadas, inclusive em 1999 participei de um curso sobre educação ambiental global no Senac-SP ministrado por uma bióloga ambientalista. Aprendi a relação de diversos fenômenos sociais e ambientais do nosso planetinha querido e legitimei algumas ações que já vinha realizando desde jovem. Aprendi sobre pequenas ações educacionais que trabalhadas de forma interdisciplinar promovem o desenvolvimento de pessoas mais responsáveis socialmente, o que significa cuidar das gerações futuras. Bom, como abri o tema deste post com o título Terra 2100 e depois me entusiasmei ao contar sobre esse curso, nada mais justo do que motivá-los a conhecer esse documentário realizado pela rede americana ABC. Ele serve não só para educadores como eu, preocupados com a humanidade, mas tam...

Você sabe o que é Educomunicação?

Oi Gente, Resolvi fazer um post sobre o assunto porque me sinto sensibilizada com o fato de que há diversos ambientes na web que muitas vezes se apropriam do conceito de forma equivocada. Além disso, não atribuem a autoria do conceito aos pesquisadores do NCE Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP, mais precisamente ao professor Ismar de Oliveira Soares. O NCE tem seu foco voltado à comunidade. É o que eu chamo - e alguns também - de universidade voltada para a sociedade. O prof. Soares e sua equipe realizam, há mais de 10 anos, pesquisas e ações educomunicativas junto à sociedade civil, mais precisamente entre professores e jovens, com o objetivo de desenvolver espaços educomunicativos que permitam a emancipação da competência comunicacional de crianças, jovens e adultos (em especial, professores da educação básica). Entre os diversos projetos que o NCE está envolvido, tomo a liberdade de aqui expressar o meu sentimento pelo Mídias na Educação, projeto que forma milhares de ...