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Ensinar com giz

Essa semana me deparei com um texto que faz parte de um curso que estou fazendo há algum tempo, o texto sugerido me deixou muito curiosa sobre algumas questões que aborda, dentre elas a "educação para poucos, ensino para poucos e ensino para muitos, educação para muitos". Sobre o tema o autor, Mauro Rebelo salienta que na antiguidade a educação era para poucos. "Um professor, mentor ou tutor ensinava para pequenos grupos de no máximo 3 a 4 pupilos ou alunos".  Comenta ainda que nas primeiras universidades existiam discursos para muitos, mas ensino mesmo, continuava a ser para poucos.

O cenário só começou a se modificar quando no final do século XVIII James Pillans, diretor de uma escola na Escócia, inventou o quadro-negro e o giz colorido para lecionar geografia. Tal inovação permitiu a replicação da informação de forma organizada para um grande número de alunos, no caso dez, vinte, trinta vezes mais do que se havia trabalhado até então.

A popularização do quadro-negro foi tamanha que em 1801 chegou à academia militar de West Point nos EUA, nas aulas de matemática. Hoje, questionamos o uso do quadro-negro que, até então tem sido um dos poucos recursos do professor. O quadro-negro ou o branco com suas canetas coloridas estão sendo substituídos aos poucos pelas NTICs (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) que têm auxiliado professores e alunos na interatividade e na autonomia da aprendizagem. Contudo, sem a criatividade, a ousadia, a objetividade e a simplicidade do professor pouca mudança pode ser observada. Cabe aqui uma pergunta: as mudanças nos processos de ensino-aprendizagem são até que ponto dependente de alguma nova tecnologia? Ensinar com slides de Power point da mesma forma que usamos o quadro-negro não seria uma forma de mascarar a verdadeira mudança que precisamos realizar em nossas escolas? Acredito que caminhamos para um ensino cada vez mais híbrido entre duas modalidades de educação: a presencial e a distância. E você, o que pensa disso tudo?

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