Pular para o conteúdo principal

Mais rápido que o silício

Gente, mais uma novidade no mundo da computação.
Essa matéria divulgada pelo boletim da FAPESP é prova de mais uma substituição no mundo dos componentes eletrônicos.
Segundo os estudos, a vantagem está na performance de alta frequência do componente a base de grafemo. Vale a pena ler a matéria na íntegra.

Agência FAPESP – O futuro está chegando. Pelo menos para o grafeno, que está cada vez mais próximo dos computadores, nos quais poderá ocupar o lugar do hoje onipresente – mas cada vez mais próximo do limite tecnológico – silício.
Desde que essa nova forma de carbono foi isolada, em 2004, pelo grupo de Andre Geim, na Universidade de Manchester, diversos centros de pesquisa espalhados pelo mundo têm estudado as propriedades e aplicações dessa nova forma de carbono.

Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (5/2) da revista Science, um grupo do Centro de Pesquisa Watson da IBM, nos Estados Unidos, descreve a produção de transistores de efeito de campo formados por uma camada de grafeno sobre uma lâmina de silício.

O mais notável, segundo o estudo, é que o dispositivo atingiu a frequência de 100 gigahertz por uma distância de 240 nanômetros. A performance de alta frequência desse transistor de grafeno em tal distância supera os melhores de silício até hoje construídos.

Transistores feitos de grafeno podem alternar sinais eletrônicos mais rapidamente do que os de silício, apontam os pesquisadores. Tais transistores poderão se mostrar, no futuro, muito úteis em aplicações que exigem grande frequência e velocidade.

O grafeno é o mais fino e também considerado o mais forte de todos os materiais. Por características insólitas (reduzida espessura, por exemplo) e propriedades notáveis (condução de eletricidade), ele tem sido cotado, entre outras coisas, como possível sucessor do silício na fabricação de chips de computador ou como o material de base para a nova geração de dispositivos eletrônicos.

Por formar folhas resistentes e capazes de serem dobradas sem danos – por conta do arranjo de átomos de carbono em uma estrutura que lembra o de uma colmeia –, uma das principais aplicações potenciais do grafeno está na fabricação de aparelhos eletrônicos flexíveis.
O artigo 100-GHz Transistors from Wafer-Scale Epitaxial Graphene (10.1126/science.1184289), de Yu-Ming Lin e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quando tudo termina

Olá queridos e queridas, Esse texto é simples e objetivo. Espero que lhe ajude a colocar em prática algumas ações importantes para não se vitimar ou viver na sofrência quando o relacionamento terminou. Uma das coisas que aprendi e relutei a entender é: "ninguém nunca terminou um relacionamento porque tudo estava certo com a outra pessoa". Pode não parecer lógico, como para mim não pareceu, mas existe pelo menos alguma razão para tudo terminar. Mais uma vez o livro Namoro Blindado fez bingo. Os experientes autores alegam que nem sempre quem termina o relacionamento é o mais bonzinho. Sem querer acusar quem é quem na história, penso que o mais lógico é aceitar que erramos na escolha. Muitas vezes os sinais estão na nossa cara e não queremos assumir, então protelamos a decisão de terminar. Por exemplo, é comum incompatibilidades no início de um relacionamento, mas é imprescindível que avalie o quanto elas podem prejudicar o namoro. Muitas vezes essas incompatibi...

Terra 2100

Caríssimos, Ontem a noite, sozinha em meu apto, resolvi assistir ao documentário "Terra 2100". Como educadora e cidadã deste planeta eu me sensibilizo muito pelas questões ambientais e sociais – que não estão disassociadas, inclusive em 1999 participei de um curso sobre educação ambiental global no Senac-SP ministrado por uma bióloga ambientalista. Aprendi a relação de diversos fenômenos sociais e ambientais do nosso planetinha querido e legitimei algumas ações que já vinha realizando desde jovem. Aprendi sobre pequenas ações educacionais que trabalhadas de forma interdisciplinar promovem o desenvolvimento de pessoas mais responsáveis socialmente, o que significa cuidar das gerações futuras. Bom, como abri o tema deste post com o título Terra 2100 e depois me entusiasmei ao contar sobre esse curso, nada mais justo do que motivá-los a conhecer esse documentário realizado pela rede americana ABC. Ele serve não só para educadores como eu, preocupados com a humanidade, mas tam...

Você sabe o que é Educomunicação?

Oi Gente, Resolvi fazer um post sobre o assunto porque me sinto sensibilizada com o fato de que há diversos ambientes na web que muitas vezes se apropriam do conceito de forma equivocada. Além disso, não atribuem a autoria do conceito aos pesquisadores do NCE Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP, mais precisamente ao professor Ismar de Oliveira Soares. O NCE tem seu foco voltado à comunidade. É o que eu chamo - e alguns também - de universidade voltada para a sociedade. O prof. Soares e sua equipe realizam, há mais de 10 anos, pesquisas e ações educomunicativas junto à sociedade civil, mais precisamente entre professores e jovens, com o objetivo de desenvolver espaços educomunicativos que permitam a emancipação da competência comunicacional de crianças, jovens e adultos (em especial, professores da educação básica). Entre os diversos projetos que o NCE está envolvido, tomo a liberdade de aqui expressar o meu sentimento pelo Mídias na Educação, projeto que forma milhares de ...