LUCIANA COELHO
da Folha de S.Paulo, em Genebra
Uma petição enviada ao premiê Gordon Brown, que já computa quase 4.000 assinaturas em duas semanas, exige que o governo britânico reabilite a memória de um dos mais importantes cientistas do país --e que se desculpe por tê-lo submetido a um tratamento hormonal que acabou por levá-lo ao suicídio.
O matemático Alan Turing, morto em 1954 aos 41 anos, é considerado por muitos o pai da ciência da computação e da inteligência artificial. Ainda nos anos 1930, provou que não há instrumento capaz de fazer qualquer tipo de cálculo e lançou o conceito de uma máquina que conseguisse fazer todos aqueles que fossem possíveis, seguindo instruções humanas.
Em 1938, Turing foi recrutado pelo departamento de análise criptográfica do governo. No ano seguinte, quando estourou a Segunda Guerra Mundial, ele passou a dedicar-se integralmente ao projeto, conduzido secretamente na mansão de Bletchley Park, em Bucking-hamshire, perto de Londres.
Foi Turing que conseguiu decifrar o código da máquina de criptografia Enigma, que a Alemanha de Hitler usava para mandar mensagens militares cifradas durante a guerra. Graças ao sistema de decodificação que ele criou, o Reino Unido passou a interceptar as mensagens e localizar os submarinos alemães, atacando-os e revertendo o avançar da guerra.
Leia na íntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u612378.shtml
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