Após a leitura dos trabalhos escritos, tomei a liberdade de socializar aqui os principais fragmentos que atenderam a colaboração da discussão proposta em sala de aula. Aproveito para parabenizar o grupo em seu momento de voz e contestação. Que práticas como essa permitam viabilizar o exercício da reflexão sobre nossa ação social como educadores.
"O currículo não é um elemento neutro, mas está vinculado às relações de poder que transmite visões intencionais, influenciando a construção de identidades individuais e sociais específicas. O currículo não é atemporal, ele tem uma história vinculada as formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação" (SILVA, s.d). (Diana, Flávia Dias, Raquel Gomes, Regiane e Vanilda).
"O currículo não é um elemento neutro, mas está vinculado às relações de poder que transmite visões intencionais, influenciando a construção de identidades individuais e sociais específicas. O currículo não é atemporal, ele tem uma história vinculada as formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação" (SILVA, s.d). (Diana, Flávia Dias, Raquel Gomes, Regiane e Vanilda).
Nessa direção, a escola tem como
função social favorecer a compreensão do significado e da construção de
conceitos que têm sido empregados para dividir e discriminar indivíduos e
grupos, em diferentes momentos históricos e em diferentes sociedades (MOREIRA ; CÂMARA, 2008). (Hildete,
Ilzete, Janaina, Marylin, Shirley). Afinal, como já dito por Nelson Mandela: “Ninguém
nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua
religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se elas podem aprender a
odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao
coração humano do que o oposto”. (Aline,
Sueli e Viviane).
Infelizmente as relações de poder
das classes dominantes sobre as classes dominadas são muito fortes. (Daniela
Freire, Dayane, Doriane, Marinete e Railda). O Brasil é um país com ampla
diversidade cultural, que inclui influência indígena, europeia e africana.
Mesmo diante dessa diversidade cultural, ainda é possível observar o racismo de
forma explicita, principalmente nas escolas, um exemplo claro são os livros de
histórias, no qual os negros sempre são vistos como escravos. (Alana, Edvânia,
Michelle, Odila, Renilda). É preciso mudar essa imagem, considerando principalmente que o termo raça é uma invenção do século XIX e que tinha como propósito acentuar as diferenças físicas como forma de domínio e subjugo.
Segundo Neli e Paulino citado por
Ribeiro; Cardoso (1997, p. 39),
Concebemos a noção de raça como vazia de sentido “positivo”
(moral e epsistemológico). A raça não existe verdadeiramente como algo real que
possa ser comprovado pelos tributos físicos, biológicos, culturais ou sociais
que a fundamentaram até o presente momento. Nenhum desses elementos pode ser
apontado como determinante natural dos seres humanos posto que a natureza
humana é histórica.
É fato que na modernidade, as classes predominantes
determinam o que é certo e errado, não levando em consideração a história do
outro, essa atitude chama-se etnocentrismo considerando apenas o seu jeito de
ser o único de fazer as coisas. (Andréa, Cléia, Egrimária, Rubiane, Tânia
Ferreira).
Na propagação do etnocentrismo, observamos
diariamente que o mercado capitalista investe em propaganda e marketing para
aumentar o consumo desenfreado de crianças e adultos, levando muitas vezes a
doenças como compulsão por comida, compras e acentuando a ansiedade e o estresse
que o “querer mais, sempre” e a corrida para “pagar as contas geradas pelos
excessos”, trazem. (Adriana, Camila, Elaine, Fernando, Erica e Zilda). Um modismo declarado, fruto do pensamento econômico hegemônico.
Nós educadores devemos utilizar
da forte influência que ainda conseguimos exercer sobre nossas crianças, para
orientá-las exatamente no sentido da conscientização, para que as tais
influências negativas que os meios de comunicação querem impor, não as afetem a
ponto de esculpirem as pessoas que deveriam ser, marginalizando o que são ou o
que querem ser. (Acácia, Adélia, Marco, Marivalda). É imprescindível favorecer
o diálogo e a aproximação para que se permitam mudanças na situação e na
postura que impede a superação de obstáculos que são construídos devido às
diferenças econômicas, sociais, culturais, físicas entre outras. (Denise, Flávia Alves, Patrícia, Rafaela, Tatiane).
Cabe destacar que a igualdade não
está oposta à diferença e sim à desigualdade. Diferença se opõe à
padronização, à produção em série, à mesmice. (Cintia, Lenita, Patrícia Ernesto,
Rosimeire). A cidadania não existe para milhões de brasileiros, excluídos das
mais elementares condições de vida e submetidos as mais sórdidas das
explorações. Logo não se pode falar em identidade nacional, não se pode falar
de cultura como expressão da forma particular que o povo brasileiro tem de
compreender e transformar o mundo, enquanto as mazelas sociais não forem definitivamente
superadas em nosso país. (Aline Oliveira, Clarice, Daniela, Mariana, Raquel Feliciano).
Não é novidade que o preconceito
é uma ideia ou uma opinião negativa sobre um grupo de pessoas ou sobre determinado
assunto, formada de modo precipitado, sem conhecimento profundo e reflexão necessária. Sabemos também que o preconceito leva à discriminação, à exclusão e à violência. A discriminação é
o tratamento desigual às pessoas com direitos iguais, negando a elas as mesmas
oportunidades. Uma discriminação pode ser sofrida por minorias étnicas,
religiosas, grupos de tradições nacionais e culturais. Muitas vezes também são
dirigidas a idosos, mulheres, pessoas pobres, deficientes e de diferentes orientações
sexuais. (Débora Cristina; Tania dos Santos e Vanessa).
Fonte da atividade:
MOREIRA, Antonio F. ; CÂMARA, Michelle J. Reflexões sobre currículo e identidade: implicações para a prática pedagógica. In: CANDAU, Vera Maria; MOREIRA, Antônio F. Barbosa (org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
SILVA, Denize C. A. Currículo, Identidade, etnia e raça. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/curriculo-identidade-etnia-raca.htm>.
Abraços
Kassandra
ESTOU SENTINDO-ME IMPORTANTE POR FAZER PARTE DA CONSTRUÇÃO DESSA RESENHA!!!!!! FICOU SHOW PROFESSORA!!!
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